O BLOG DA ERI...
Sem você, meu blog não é nada.
Tudo está aberto: temas, discussões, opiniões. Participe!
O blog da Eri é da Eri só no nome. É o meu blog por criação, mas é o seu também :)
Eu blogo, tu blogas... Bloguemos juntos!
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
domingo, 28 de dezembro de 2008
Promessas de Ano Novo
Não iremos mais acordar tão tarde – assim poderemos aproveitar mais o dia, não comeremos mais tantos doces, emagreceremos X quilos, não faltaremos a compromissos, marcaremos realmente todos aqueles almoços, encontros e visitas que dizemos: “Ah, a gente mora tão pertinho... vamos combinar aquele almoço, né? Sem falta!” – e o ano se passa – apenas 365 chances de fazermos isso – e nunca fazemos. Mas no ano que vem... Tudo vai mesmo ser diferente.
Vamos nos matricular naqueles mil e um cursos que temos vontade, vamos nos matricular na academia (e freqüentá-la pelo menos 3 X por semana – hoje, se vou uma, já me sinto vitoriosa), vamos ler pelo menos um livro por mês, vamos ligar sempre para os amigos, vê-los, vamos fazer o bem, trabalhos voluntários, não vamos mais trabalhar até tão tarde, vamos ter mais tempo para a família e por aí vai.
E, na nossa vã esperança de fazer tudo isso, de sermos perfeitos, acabamos nos frustrando. Muito... Porque nos cobramos demais e, geralmente, fazemos muito menos do que planejamos (Ah, se você não é assim, te dou meus parabéns! Me ensina?) ;)
Mas já que a esperança é a última que morre (na verdade, ela só morre porque nós morremos e não temos mais como senti-la), final do ano seguinte estamos aí novamente, cheios de energia e confiança de que o próximo ano vai ser melhor. E a minha esperança me diz: vai ser mesmo!
Então... Um Feliz-Melhor-2009 a todos vocês!
(Promessa pública de ano novo: vou tentar escrever mais no meu blog)
Beijo cheio de esperança do Blog da Eri
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Barcelona de Gaudí
Blog da Eri
sábado, 15 de novembro de 2008
iPhone para todos os gostos!
Campeonato em Cingapura dá US$ 1,3 mil a craque de Sudoku
domingo, 9 de novembro de 2008
A Grécia é uma zona!!!
Ao meu lado, havia dois casais italianos que viajavam juntos e uma senhora grega, atrás de mim, começou a me empurrar para eu não deixar o casal passar à minha frente (bem, acho que era isso que ela tentava dizer, rs). Detalhe: eles estavam na minha frente, pois chegaram antes e ela estava tentando ultrapassar todos nós. Aí ela começou a irritar uma moça inglesa que ficou furiosa. Depois olhou para mim (ela devia bater na minha cintura, pois os gregos são, em média, realmente baixos) e ficou uns dois minutos falando, falando e falando. Em grego. E eu a deixei botar toda aquela ira pra fora, sentindo mesmo que a vingança é um prato que se come frio. No momento em que ela terminou, olhou para mim esperando uma resposta e eu disse: "I don't speak Greek". Todos riram, pois eu sei que os vinguei também. Coisa chata! Meu amigo disse ainda que os gregos são muito mal-educados. Já vimos isso, não é mesmo?
sábado, 18 de outubro de 2008
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Circuit-break ou... coffee-break?
Na Bovespa, esse artifício é acionado quando o índice Ibovespa desvaloriza-se em 10%. Neste momento, as negociações são paradas por meia-hora (circuit-break). Esse artifício de segurança volta a funcionar se a queda persistir e alcançar 15% de desvalorização do índice Ibovespa. Aí as negociações são fechadas por uma hora. E o pregão é novamente reaberto (Ah, fala sério, ainda não desistiram? Não seria melhor fechar de vez pelo dia? Aprendi que burrice não é errar, mas insistir no erro...). Então, para finalizar, há um novo limite de baixa de 20%, onde as negociações serão interrompidas até às 16h30. Depois deste período não haverá limite.
As bolsas atingirem perdas de 10% definitivamente não é algo comum. Bem, não era. Nos últimos dias, isto tem acontecido com certa freqüência e, então, os investidores que ficam full-time ligados nos gráficos têm que fazer um break também.
Assim, o circuit-break já está sendo carinhosamente apelidado de coffee-break... Ainda bem que o senso de humor sempre prevalece!
Sudoku Lovers
Eu sempre via a revistinha nas bancas, mas nunca tinha vontade de comprá-la. Até que um dia resolvi adquirir uma, já que sou simplesmente doente por números... Tá, ninguém é perfeito, rs... (ah, eu tô bem longe de qualquer forma de perfeição, podem apostar!).
De qualquer modo, faz cerca de um ano que fiz minha primeira aquisição. E fiquei viciada no "bichinho".
Se você já se cansou do Sudoku fácil, médio, difícil 1, difícil 2, diabólico 1, diábolico 2, pode tentar o killer (hoje, meu favorito), nos níveis: extreme, outrageous e o nunca-consegui-resolver-mas-ainda-não-me-esforecei-muito-para-tal "mind-bending". Gente, esse é de dar arrepios!
Segue dica do melhor link achado na net até o momento: grátis, com lista de níveis por dificuldade! http://www.killersudokuonline.com/ (cliquem no listed by difficulty, é o modo mais fácil de achá-los!)
Paras os loucos por Sudoku terem mais um desafiozinho pela frente... :)
Direto do Blog da Eri
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Em Mykonos...
A moça da recepção disse no melhor sotaque grego que nós devíamos ir até o "rrrédi rrrrufi" (red roof, para os que já se acostumaram com o sotaque) e descer a deliciosa escadaria tortuosa para chegar ao "centrinho". Ainda bem que havia um primeiro red roof, um telhado (cúpula) bem vermelhinho, da primeira igrejinha que avistamos (imagine dar como referência uma cor de cúpula num lugar em que 90% das cúpulas têm a mesma cor?).
Ao chegar à área dos restaurantes, escolhemos um com cara de italiano - estávamos mesmo famintos. E o restaurante já estava meio vazio pois era tarde, cerca de 15h.
Enquanto eu falava com meu marido, vi algo que me deixou boquiaberta e ele não entendeu a minha surpresa, até notar que um pelicano, todo pomposo, caminhava ao nosso lado, como se o corredor fosse coberto por um tapete vermelho, por onde ele desfilava calma e elegantemente.
Nos ignorou por completo, assim como os outros clientes, e seguiu em direção à cozinha. Ficou parado na porta de entrada (as mesas ficavam todas na parte externa) e, como ninguém lhe deu a devida atenção, resolveu entrar. Parou na frente do balcão onde a comida era preparada. Depois de alguns minutos, um garçom saiu do restaurante com um peixe nas mãos (ah, era um showzinho que acontecia algumas vezes por dia, descobrimos depois - um casal de pelicanos era cliente cativo da casa...) e ficou balançando-o, provocando o pobre bichinho (o vivo, é claro!). Nesse momento, os clientes já estavam de pé, lutando por um lugarzinho próximo ao pelicano para poder fotografar o evento. Eu, para variar, filmei tudinho. Vejam no vídeo abaixo.
Enquanto tudo isso acontecia, gatos passeavam por baixo das mesas e um cachorrão apareceu e entrou na cozinha também (dá para ver no vídeo).
E, no final, não podíamos deixar de rir, principalmente quando meu marido me perguntou, ironicamente, com um sorriso malicioso nos lábios: "Cadê a Vigilância Sanitária?". Esse comentário realmente nos rendeu boas risadas...
Blog da Eri
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Amei essa frase!
Luiz Groff - engenheiro aposentado, escritor e enófilo.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Dervish
Em Istambul, pode-se jantar em restaurantes que oferecem apresentações Dervish (Dervixe em português) ao vivo. Claro que não devem ser verdadeiros reflexos da realidade - uma vez que no ritual original busca-se alcançar o êxtase religioso - mas pode-se ver um pouco da dança.
Abaixo, um vídeo curtinho que filmei e também a definição em inglês copiada da Wikipedia.
É interessante ver como o dançarino rodopia sobre um pé e, praticamente, não sai do eixo. Eu ficaria tonta no 2o giro... :) Confesso que fiquei um pouco decepcionada quando vi que não saía disso - como falei, no vídeo há um trecho muito curto, mas ao vivo são 2 músicas - de duração razoável - na seqüência, uma pausa de 20' para descanso e mais outras 2 músicas. Então fica algo meio monótono, mas se você pensar na concentração que o dançarino precisa ter... Chega a ficar emocionante! Principalmente para quem, como eu, curte melodias do gênero.
Espero que gostem!
Beijo da Eri
Darvesh [1] or Dervish ( Arabic and Persian: درویش ), as it is known in European languages, refers to members of Sufi Muslim ascetic religious Tarika, known for their extreme poverty and austerity, similar to mendicant friars, also called fakirs amongst Muslims [1]. Dar in Persian means 'a door', so Darvesh literally means 'the one who goes from door to door' [1]. The term comes from the Persian word Darvīsh [1] (درویش), which usually refers to a mendicant ascetic. This latter word is also used to refer to an unflappable or ascetic temperament (as in the Urdu phrase darwaishana thabiyath for an ascetic temperament); that is, for an attitude that is indifferent to material possessions and the like. As Sufi practitioners, dervishes were known as a source of wisdom, medicine, poetry, enlightenment, and witticisms. For example, Mollah Nasr-ad-Din (Mulla Nasrudin, Hoja Nasrudin) had become a legend in the Near East and the Indian subcontinent, not only among the Muslims.
Religious practice
Many dervishes are mendicant ascetics who have taken the vow of poverty, unlike mullahs. The main reason why they beg is to learn humility, but dervishes are prohibited to beg for their own good. They have to give the collected money to other poor people. Others work in common professions; Egyptian Qadiriyya – known in Turkey as Kadiri – for example, are fishermen. Rifa'iyyah dervishes travelled and spread into North Africa, Turkey, The Balkans, Iran, India, Afghanistan and Tajikistan There are also various dervish groups (Sufi orders), almost all of which trace their origins from various Muslim saints and teachers, especially Ali and Abu Bakr. Various orders and suborders have appeared and disappeared over the centuries. The whirling dance that is proverbially associated with dervishes, is the practice of the Mevlevi Order in Turkey, and is just one of the physical methods used to try to reach religious ecstasy (majdhb, fana). The name "Mevlevi" comes from the Persian poet, Rumi, whose shrine is in Turkey and who was a Dervish himself.
Edifícios franceses abertos à visitação pública
Beijo da Eri
Ce week-end, les Palais de la République, les Châteaux et autres jardins feront le plein de visiteurs à l'occasion des Journées Européennes du Patrimoine. Le thème retenu cette année mêle passé et avenir sous le titre Patrimoine et Création
Leur succès ne s'est jamais démenti depuis 1984. Pour preuve : près de 12 millions de visites ont été effectuées au cours de l’édition 2007.Les Journées européennes du Patrimoine sont peut-être la meilleure preuve de l'attachement profond de nos compatriotes à leurs vieilles pierres et à leur Histoire. Au nom de cet amour, sans doute rassurant, chaque canton, chaque commune entend faire valoir son bâti, au risque parfois d’en faire trop.15.000 sites, 21.000 animations seront disponibles pour le sacro saint rendez-vous du troisième week-end de septembre. Les chiffres parlent d'eux même et l'offre est diverse. Ainsi, les occasions de pénétrer des lieux, privés ou publics, habituellement inaccessibles sont à saisir. Les rendez-vous passionnants ne manqueront pas, d'autant, peut-être, que le thème national choisi cette année entend articuler passé, présent et avenir et mettre en lumière les liens entre Patrimoine et création.
Lieux d'hier, art d'aujourd'huiLes monuments historiques sont fréquemment investis par les artistes actuels. Leurs oeuvres, en entrant en dialogue avec les sites, les éclairent, les commentent et les dévoilent au monde contemporain. L'abbaye de Royaumont dans la Val d'Oise accueille ainsi en ses murs musiciens et danseurs. Ailleurs, les vitraux contemporains de Pierre Soulages s'inscrivent de façon sereine et pérenne dans le volume de Sainte-Foy-de-Conques. Plus polémiques, les Journées donneront aussi le coup d'envoi des travaux de restauration des fameuses Colonnes (Les deux plateaux) de Buren au Palais Royal.L'architecture contemporaine se frotte également aux éléments du patrimoine. Restaurations, réhabilitations, aménagement des abords donnent parfois lieux à de belles réussites, comme à Nîmes, place de la Maison Carrée.D'autres bâtiments se voient détournés de leur fonction première pour devenir des lieux de culture, à l'image des Subsistances de Lyon, d'abord couvent puis caserne avant de devenir École des Beaux Arts et laboratoire de création.Où que soyez sur le territoire, les exemples de ce type sont pléthore et ne demandent qu'à s'animer. A l'heure où l'exposition de Jeff Koons à Versailles déclenche une tempête dans un verre d'eau, une saine curiosité semble le meilleur viatique pour arpenter d'un bon pied les trésors locaux.
Jean-Marc JACOB.(www.lepetitjournal.com) vendredi 19 septembre 2008
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Quando nasce o dia...
Poderia haver espetáculo mais bonito, principalmente quando essa é a vista que se tem enquanto se toma café da manhã?
Que Miku!!!
Ou será que você prefere a inspirada casquinha turca a seguir?
Ainda bem que existem essas coisas para darmos boas risadas!!!
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
New York, New York... (desculpem, o título não foi muito criativo...)
Gripadíssima, quando desembarquei fui direto para o hotel e dormi por uma hora, antes de criar forças para ir trabalhar.
Depois desencanei: comprei Tylenol dia e noite, me entupi deles e também me entupi de um bom-humor-sem-fim que só se consegue obter quando se trata Nova York.
Passados cinco dias da viagem, não queria mais voltar ao Brasil. E meu pai insistia para que eu ficasse lá, já que estava cansado de me ver cabisbaixa.
Então uma amiga brasileira que morava na ilha me convidou para ficar em sua casa. Por que não? Iria embora no dia 12 à noite e então resolvi adiar minha passagem para o final de semana seguinte. Isso ocorreu no dia 10.
Como todos os dias eu acordava bem cedinho (antes das 8h) porque adoro aproveitar os dias de uma viagem, resolvi que não precisava mais correr. E naquele dia coloquei o despertador para às 11h. Dorminhoca que só!
Quando acordei, com a maior despreocupação do mundo, fui tomar um banho daqueles que só uma mulher pode entender: mais de meia-hora dedicada apenas ao cabelo, espumas por toda a parte e uma cesta para lavar cheia de roupas íntimas que, até a noite anterior, não tinham mais uso – mas como protelei a viagem, precisaria muito delas.
Uma hora e meia depois, estava pronta para curtir o que veria ao chegar à rua: o dia mais lindo de sol que se possa imaginar.
Fui ao café onde todos os dias comprava um mini-yogurte (daqueles bem americanos, que deveriam conter, no mínimo, 500g), peguei a colher de plástico e saí pelas ruas, feliz da vida, me sentindo superviva.
Após caminhar por umas 3 quadras, cheguei ao Rockfeller Center e, para minha surpresa, ele estava fechado.
Então perguntei ao jovem vendedor de hot-dog o que havia acontecido.
Ele olhou para mim, com certo escárnio, e disse: “está fechado, oras”. Do tipo: você não consegue ver isso, sua imbecil-estúpida-burra-ignorante?
Não feliz, eu continuei: "mas... por quê"?
E ele, quase irritado (talvez irritadíssimo), replicou: “are you kidding”? (fiquei famosa por essa frase que nem por mim havia sido proferida). “The Twin Towers have been destroyed”.
Aí foi minha vez de olhar para ele com cara de quem vê um imbecil-estúpido-burro-ignorante e mudar para aquela cara de “tá tirando uma com a minha cara, é?” – quando um senhor, de aparência deveras honesta, me perguntou: “querida, de onde você está vindo?” (= sua imbecil-estúpida-burra-ignorante, de que planeta você saiu?). Foi quando vi a seriedade nos olhos de ambos. E comecei a olhar ao redor e notar, pelo primeiro instante, que tudo estava diferente.
As ruas estavam lotadas (não me culpem, eu sempre saía às 8h da manhã, não às 12h30, quando todos estariam almoçando e as ruas abarrotadas – hmmm, pleonasmo isso em NY, não?), os orelhões estavam ou vazios, ou com filas quilométricas (porque o primeiro da fila devia estar falando sozinho e os outros achavam que ele havia conseguido se conectar), os luminosos diziam que 14 aviões haviam desaparecido, muito provavelmente seqüestrados e eu, rodando em volta de mim mesma, tentando entender se eu havia mesmo saído da cama ou se aquilo era apenas um sonho ruim.
A única coisa que eu queria era uma linha telefônica que me conectasse à minha família. Mas isso levou ainda outra meia-hora....
(to be continued...) ;-)
terça-feira, 19 de agosto de 2008
As aventuras de Eri fazendo trabalho voluntário
Bom, fomos a um colégio na Zona Sul de São Paulo, onde crianças de algumas creches chegariam para passar o dia conosco.
Como eu amo crianças, a primeira coisa que pensei foi: “o dia vai ser ótimo e vai ser superfácil cuidar dos pequenos”. Ledo engano.
Tudo começou quando os organizadores do evento foram fazer uma apresentação um pouco antes da chegada dos ônibus. Descobri, naquele momento, que havia 600 voluntários para cuidar de 1.200 crianças. Mas... sempre tem um mas... apenas 400 compareceram, então teríamos que cuidar de 3 crianças.
“Ah, quem cuida de duas, cuida de três” – foi o que disse à minha irmã. E ela concordou. Só que não paramos para pensar que não possuíamos uma terceira mão, um terceiro braço.
Quando os ônibus começaram a chegar, os voluntários se amontoaram, disputando as crianças que desciam como se fossem notas de euros, daquelas bem gordas. E eu a minha irmã só olhando, sem saber direito o que fazer.
Neste momento, eu, me achando o mais esperto dos seres humanos, disse a ela: “olha, tem mais ônibus chegando, vamos lá pra trás e já pegamos as primeiras crianças que descerem”. “Ótima idéia, vamos!”.
Ansiosas, paramos em frente aos ônibus e, quando as portas se abriram, pegamos os três primeiros da fila de dois ônibus seguidos. Felicidade total, afinal, nosso primeiro objetivo (que era encontrar nossos pupilos) fora atingido! Vamos lá!
Fomos para o parquinho e ensinei-lhes a ficar na fila de cada brinquedo. Até aí, tudo corria bem. Mas depois um queria voltar para o escorregador, a outra queria ir para a balança e a outra não queria mais brincar. E o que se faz quando você é apenas uma e só tem 2 mãos? A esta altura do campeonato, já tinha perdido a minha irmã de vista.
Depois de algum tempo fazendo inúmeras negociações com eles (acreditem, é muito mais fácil negociar um aumento de salário com o seu chefe!), fomos todos à área de recreação onde havia material para pintura. Pensei: finalmente, vou mantê-los ocupados!
Mas o menino não queria pintar. Viu um jogo de futebol e queria assisti-lo. Então eu fiquei dividida, naquele estilo um olho nas gatas e outro no peixe, sabe?
Nisso encontrei minha irmã e pensei em montar uma força-tarefa. Ela parecia estar lidando melhor com os seus pequenos. Mas era apenas impressão.
Num determinado momento, uma professora veio abraçar meus “filhos-postiços”. E me disse: “Nossa, você pegou os piores!”. E eu: “é mesmo? Eu peguei os primeiros que saíram do ônibus”. E ela continuou: “Então, os piores! Os que já estavam de pé antes de o ônibus estacionar, os mais inquietos, terríveis etc, etc, etc!”. Ai... Meu dia estava apenas começando.
Só sei que foi assim, correndo de um lado para outro, comendo um hot-dog aqui e outro ali, quando eles tinham vontade (pois nem fome eu sentia), que passamos o dia.
Em alguns momentos, um fazia bico, a outra chorava, mas, inacreditavelmente, fui conseguindo administrar a confusão.
E, lá pelas 3 da tarde, ia começar um show em que todos nós ficaríamos sentados. Finalmente!!! Não que eu quisesse me sentar, mas parecia ser um modo bem mais fácil de controlá-los.
Eu só sei que depois de 10 minutos, o pirralho de cinco anos queria me beijar na boca. E as outras diziam: “deixa, tia, deixa”. Só me faltava, além de tudo isso, passar por pedófila – pois ele quase me acertou os lábios!
Descobri (e tenho que confessar que me alegrei) que nessa parte não precisávamos mais ficar lá. Podíamos, se quiséssemos, mas nossos corpos não agüentavam mais. Então saímos à francesa, deixando os posticinhos-rebeldes para trás.
Sentamos num café para tomar algo e não conseguíamos mais nos levantar. Fim do fim-de-semana.
Mas querem saber? Faríamos tudo novamente...
Um lugar "Paratysíaco", rs!
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Mestiço mais charmoso...
(dá para resistir? aiiiii....)
Fico feliz que a mãe dele tenha conseguido tirar esta foto lindíssima, onde já se pode ver que este mesticinho vai dar muuuuuito, mas muuuuuito trabalho... E, se puxar os pais, também vai ser supercriativo! Aguardem-no!
Hiro-lindo-fofo: beijo da tia Eri pra vc!
domingo, 17 de agosto de 2008
E já que estamos falando de carros...
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Coisas que vemos por aí...
E não é que estávamos em nosso última dia em Buenos Aires e, quando fomos sair do hotel para as últimas voltas e a última compra de alfojores, claro, nossa rua estava interditada?
O que acontecia? Foi quando vimos o set de filmagens montado e a vedete estacionada. No final, fiquei em dúvida sobre quem era a vedete.
Que simpatia se todos os carros tivessem esse sorrisinho, não? E como seriam os carros dos mal-humorados? Assim: ":(" ? E se pudéssemos trocar as frentes de acordo com nosso humor? E usar todos os smileys disponíveis no mundo?
De qualquer modo, estava difícil descobrir de que se tratava aquilo tudo, até que eu - que não sou mesmo nada xereta para esse tipo de coisa (sem sarcasmo) - resolvi perguntar ao cameraman, que me respondeu: "es un comercial de lubricante"...
Bom, sorrisos de carros e lubrificantes à parte, havia outro sorriso na áera: o sorriso da mulherada ao ver o modelo que estava ao redor do carro, de roupas íntimas, brancas, daquele tipo que a fina chuva que caia não ajudava muito, mas se a chuva piorasse... Muito provavelmente os sorrisos se multiplicariam...
Agora, as perguntas que não querem calar:
- alguém viu esse comercial por aí? Nem que seja no youtube, já que não era brasileiro??? :)
- alguém entendeu o que o mocinho semi-nu fazia num comercial de lubrificantes? hehehehe...
- afinal, quem era a vedete?
Coisa mais linda!!!
Fala sério... Alguém já viu loiraço mais gostoso do que esse?
Pois é... Nem eu! Pedi permissão à mãe dele para colocar uma foto aqui no Blog e, além de concedê-la, ela ainda me mandou a foto a ser usada!
Quem quer apertar essas bochechas? Vou ver se barganho umas senhas! :)
Beijos
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
River-delivery!
Já pensaram nisso? Morar à beira-rio e, de tempos em tempos (bom, nada impede que seja diariamente também), receber suas encomendas por barco?
E na chuva, então? Eu ia me dar muito mal... Imaginem quando bate aquele desespero, aquela vontade de comer um doce?!?!?!? Sabe daquele tipo que você pega o carro de madrugada e vai até uma loja de conveniência ou um supermercado que funciona 24h e compra a prateleira de chocolates inteira??? (me explicaram que é bem complicado entrar de carro nessa área)
Bom, eu ficaria esperando o tal barco, superansiosa, toda molhada (mesmo que de guarda-chuva) e gritando: 100g de chocolate ao leite, 100g de chocolate branco, não, não, meio-quilo de cada! Ah, sei lá! Multiplica tudo por 7, ou desce o estoque inteiro, pois não posso correr o risco de pegar a próxima chuva...
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Love
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Fotos que eu amo
domingo, 10 de agosto de 2008
Les Champs-Elysées
Au soleil, sous la pluie, à midi ou à minuit
Il y a tout ce que vous voulez aux Champs-Elysées
sábado, 9 de agosto de 2008
Homenagem a alguém que já se foi
Hoje faz cinco anos que perdi uma das pessoas mais especiais da minha vida.
Aquela que podia mentir por mim, passar frio e fome em meu lugar. Podia até morrer por mim.
E, quando morreu, eu não estava lá por ela. Mas estava no lugar onde ela nascera - acho que até em sua morte ela quis me proteger. E partiu quando eu estava a milhas e milhas e milhas de distância. Assim só guardei a boa lembrança. Não precisei ter aquela triste imagem de seu corpo inerte sendo velado e depois depositado sob a terra.
Mas mais uma vez, aqui estou, lembrando de você - se é que eu pude te esquecer por algum minuto sequer, e mostrando a quem quiser ler isto até o fim a sua importância na minha vida.
E escrevo em vermelho pois, como a minha, era a sua cor favorita.
Vó, te amo pra sempre! (na foto: mãe e avó)
Métro, boulot, dodo
« Métro, boulot, dodo » est une expression inspirée d'un vers de Pierre Béarn, censé représenter le rythme quotidien des Parisiens, ou plus généralement des citadins :
« métro » : trajet en métro le matin,
« boulot » : journée de travail,
« dodo » : retour au domicile et nuit de sommeil.
(Wikipedia)
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Meninas superpoderosas vão à Ilha de Formentera (ou seria “Tormentera”?)
Que tal acordar em Ibiza num dia extremamente ensolarado e pensar: “hoje vou conhecer uma ilha lindíssima”? Tudo começou quando eu estava a trabalho no Oriente Médio e uma funcionária local da empresa para a qual eu trabalhava descobriu que eu iria de férias para a Espanha na seqüência. Então, muito saltitante, ela me disse: “você tem que ir à Formentera. Você nunca vai se esquecer de Formentera”.
Hmmm.. Já tinha ouvido falar do lugar, mas ela enfatizou tanto que, quando cheguei à Espanha, a primeira coisa que disse às minhas companheiras de viagem foi: vamos conhecer Formentera!
No dia em questão, nos levantamos, Lindinha abriu o cofre para pegar dinheiro e sei-la-eu-mais-o-quê e, passados alguns minutos, o cofre continuava aberto. Então perguntei a Docinho se eu podia fechá-lo, mas ela me pediu para esperar, porque talvez precisasse retirar algo de lá.
Nos arrumamos, pegamos todos os trapos que só uma mulher pode achar úteis para levar a um passeio de um dia numa ilha e zarpamos, felizes da vida.
Só consigo me lembrar de uma coisa muito peculiar: era período das Olimpíadas, estávamos no barco de travessia e havia uma pequena TV onde eu (Florzinha, já que sou ruiva) assistia a um jogo de vôlei do Brasil, no meio de Docinho e Lindinha, que dormiam calmamente. Foi quando me lembrei de outra coisa, ainda mais peculiar: o cofre! Quem fechou o cofre? Bem, ele foi fechado? Ai! E, muito educada que sou (ou era, pelo menos), esperei que a primeira não-mais-tão-superpoderosa-assim abrisse os olhos. Foi Lindinha.
Perguntei, com toda a tranqüilidade de quem pode ouvir um sim, ou a angústia desesperada de quem pode ouvir um não (agora imagino o nervoso de quem fica no altar): “você fechou o cofre?”. Nisso Docinho também abriu os olhos. E... Adivinhem? Nenhuma das duas se lembrava. Talvez ouvir o não tivesse sido melhor. A dúvida mata, rs.
Docinho, sentindo-se responsável pela situação, disse que pegaria o primeiro barco de volta e iria até o hotel para ver o que tinha acontecido. Nervos à flor da pele.
Quando chegamos à famosa ilha, a primeira coisa a fazer foi comprar o bilhete de volta para Ibiza. Mas, como a desgraça nunca vem sozinha, o próximo barco só sairia às 15h. Eram 11h. Bom, tentamos relaxar e gozar. Mas confesso que estava difícil.
Havia um ônibus que chegava no mesmo horário do barco e levava os turistas para as praias principais. Mas nós perdemos o ônibus enquanto Docinho tentava encontrar um modo de voltar para Ibiza. O próximo ônibus só em uma hora. Então sugeriram o aluguel de uma bike: mas eu estava com problemas no joelho e proibida pelo médico de pedalar. Argh! Resumo da ópera: resolvemos caminhar. Disseram que rapidinho chegaríamos à primeira praia.
Caminhamos, caminhamos e caminhamos... E só víamos uma espécie de terra cercada por uma água escura, devido às nuvens que começavam a encobrir o sol.
To make a long story short, chegamos a uma praia, finalmente, mas que devia ser a mais feinha de todas. Talvez a menos bela, mas naquele estado de ânimo em que nos encontrávamos, era difícil ver beleza em algo.
Nos deitamos lá por uma hora, mais ou menos, quando, de repente, me dei conta de que era uma praia de nudismo. E vi uma das imagens mais impressionantes da minha vida: um homem enorme (e olha que estou sendo boazinha), quase careca, mas com um rabinho-de-cavalo para mostrar que ainda lhe sobrara alguma dignidade (será?), vindo, pela água, em nossa direção. E tudo o que eu mais queria era não poder enxergar o que ele tinha esquecido de esconder. Para minha sorte, a banha devia esconder tudo, pois não me lembro de ver mais nada – chega de sustos por hoje, ou não?
Então resolvemos nos despedir da praia e caminhar mais um pouco. Mas não havia ônibus, carro, nada, nem ninguém que pudesse nos ajudar. Me lembro de passarmos por lugares lamacentos, onde nossos chinelos grudavam e, olhando adiante, parecia não haver nenhum ponto de chegada. Como quando se está num barco no meio do mar – só faltava o barco, mas estávamos lá no meio mesmo.
Finalmente, depois de não conhecermos nada da ilha, resolvemos voltar para Ibiza. Mas a essa altura do campeonato, nem nos preocupamos em voltar para o hotel. Fomos comer primeiro.
Ah, devo contar que tinhamos um código: como havia um banheiro no apartamento e éramos três mulheres, uma subia e as outras usavam os banheiros do lobby.
Foi assim que um segredo morreu com Docinho: nunca saberemos se ela fechou o cofre antes ou depois de Formentera. Mas o importante é que nossos passaportes-superpoderosos e também nosso dinheiro estavam lá!
E, para finalizar, tenho que admitir: como previsto pela minha “colega de trabalho”, nunca me esquecerei de Formentera...
BOLSA DE VALORES - AÇÕES, OPÇÕES, FUTUROS...
Ah, já que estou louca para escrever aqui e sem tempo algum para parar e pensar com calma, resolvi criar um espaço para falarmos sobre a bolsa de valores. E isso aqui não é lugar apenas para meninos. Nada de clube do Bolinha. Afinal, pelo nosso histórico feminino, deveríamos estar mais familizarizadas com a bolsa do que qualquer outro ser vivo, rs :).
Comprar ações, vender, alugar, fazer alavancagem, topos, fundos, tendência de alta, de baixa, lta, ltb, candles... Quem investe? Opine, participe, ensine! Vamos aprender juntos!
(deixe sua mensagem e vamos criar um forum - homens e mulheres são bem-vindos!)
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
O cego que tudo vê
Numa bela tarde de primavera, caminhando sozinha por ruas de um lugar desconhecido, vi uma pessoa dar um esbarrão num cego e corri para ajudá-lo. Ele me agradeceu – estava batendo a bengala numa árvore, um pouco desequilibrado - e perguntou de onde eu era, pois tinha um sotaque diferente. Perguntou, ainda, se eu estava perdida e se precisava de ajuda. Eu disse que não, pois, pelo mapa, sabia que faltavam apenas algumas quadras para chegar ao meu destino. Ele se ofereceu para me acompanhar, uma vez que morava a uma quadra de onde eu queria ir e conhecia o bairro há quase 60 anos. Segurou a bengala na outra mão e me deu o braço, como um pai. E, sem enxergar nada, me dizia: "você vê aquela casa verde do outro lado da rua? É a casa mais antiga do bairro. Aquela branca da esquina? É a melhor padaria da região". Me contou que sua esposa lhe ensinara tudo, sempre que caminhavam. Agora, obviamente, já sabia tudo de cor. "Cuidado aqui, mocinha... Este cruzamento é um pouco perigoso". Até para atravessar a rua ele me ajudou. E eu fui vendo a cidade pelos olhos de um cego, com cores, formas e direções... E sendo guiada por ele... Ele dava aulas de música para crianças e pegava o metrô todos os dias bem cedinho para chegar à escola às 7h. E retornava naquele horário que nos encontramos (entre 2h e 3h da tarde). Era uma pessoa feliz e me proporcionou uma das experiências mais bonitas de minha vida... E, quando chegamos ao seu prédio, ele me agradeceu pela companhia. Deu um beijo em minha testa e disse "Deus te abençoe". Mas Deus já tinha me abençoado.
Aprendi que cegos somos nós - que podemos, mas, muitas vezes, não queremos ver.
Ocorrido em Maio de 2004.
Apresentação
Já comecei a escrever um livro também – aquela pretensão que todos os seres humanos possuem, depois do desejo de serem professores, médicos e “gente-grande”, não necessariamente nesta ordem. Mas será que a ordem dos fatores realmente altera o produto? :)
Acho que estou tentando quebrar o gelo. Escrever num blog é um pouco como tirar a roupa na frente de alguém pela primeira vez (well, às vezes pela segunda e pela centésima também). Mas aqui a coisa fica ainda pior, pois você está tirando a roupa na frente da internet toda – que alívio saber que a "internet toda" não conhece o nosso idioma! Então você começa a se despir, mostrando primeiro uma idéia mais superficial, depois uma idéia um pouco mais profunda (quando você fica só de roupas íntimas) e, finalmente, você se mostra em sua totalidade, sem esconder nadinha. Será que consigo fazer isso com a escrita? Talvez... Qualquer ajuda será bem-vinda!
Agora vou contar o meu segredinho mais superficial: eu sou apaixonada por viagens. E essa paixão pode trazer uma novidade para o blog – talvez eu escreva sobre algumas viagens que já fiz e outras que ainda vou fazer. Vamos trocar figurinhas?
Bom, esta deve ser, de acordo com a minha definição mencionada anteriormente, a idéia superficial. Espero que as próximas comecem a ficar mais sedutoras!
Até já! Obrigada pela visita e volte sempre... (ah, estava esperando um "atenciosamente" também?)
Olá!
Bem-vindo ao meu blog! O blog da Eri!
Beijo