O BLOG DA ERI...

O blog da Eri foi criado para que possamos discutir ideias sobre os mais variados assuntos.
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O blog da Eri é da Eri só no nome. É o meu blog por criação, mas é o seu também :)


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segunda-feira, 25 de agosto de 2008

New York, New York... (desculpem, o título não foi muito criativo...)


Eu andava meio caidinha naqueles dias e, em menos de uma semana, tive que me preparar para fazer uma viagem-de-trabalho-surpresa a Nova York. Não estava nos meus planos e eu pensava em fazer uma outra viagem logo em seguida, mas tive que desistir da mesma. Então, Nova York aqui vou eu...
Gripadíssima, quando desembarquei fui direto para o hotel e dormi por uma hora, antes de criar forças para ir trabalhar.
Depois desencanei: comprei Tylenol dia e noite, me entupi deles e também me entupi de um bom-humor-sem-fim que só se consegue obter quando se trata Nova York.
Passados cinco dias da viagem, não queria mais voltar ao Brasil. E meu pai insistia para que eu ficasse lá, já que estava cansado de me ver cabisbaixa.
Então uma amiga brasileira que morava na ilha me convidou para ficar em sua casa. Por que não? Iria embora no dia 12 à noite e então resolvi adiar minha passagem para o final de semana seguinte. Isso ocorreu no dia 10.
Como todos os dias eu acordava bem cedinho (antes das 8h) porque adoro aproveitar os dias de uma viagem, resolvi que não precisava mais correr. E naquele dia coloquei o despertador para às 11h. Dorminhoca que só!
Quando acordei, com a maior despreocupação do mundo, fui tomar um banho daqueles que só uma mulher pode entender: mais de meia-hora dedicada apenas ao cabelo, espumas por toda a parte e uma cesta para lavar cheia de roupas íntimas que, até a noite anterior, não tinham mais uso – mas como protelei a viagem, precisaria muito delas.
Uma hora e meia depois, estava pronta para curtir o que veria ao chegar à rua: o dia mais lindo de sol que se possa imaginar.
Fui ao café onde todos os dias comprava um mini-yogurte (daqueles bem americanos, que deveriam conter, no mínimo, 500g), peguei a colher de plástico e saí pelas ruas, feliz da vida, me sentindo superviva.
Após caminhar por umas 3 quadras, cheguei ao Rockfeller Center e, para minha surpresa, ele estava fechado.
Então perguntei ao jovem vendedor de hot-dog o que havia acontecido.
Ele olhou para mim, com certo escárnio, e disse: “está fechado, oras”. Do tipo: você não consegue ver isso, sua imbecil-estúpida-burra-ignorante?
Não feliz, eu continuei: "mas... por quê"?
E ele, quase irritado (talvez irritadíssimo), replicou: “are you kidding”? (fiquei famosa por essa frase que nem por mim havia sido proferida). “The Twin Towers have been destroyed”.
Aí foi minha vez de olhar para ele com cara de quem vê um imbecil-estúpido-burro-ignorante e mudar para aquela cara de “tá tirando uma com a minha cara, é?” – quando um senhor, de aparência deveras honesta, me perguntou: “querida, de onde você está vindo?” (= sua imbecil-estúpida-burra-ignorante, de que planeta você saiu?). Foi quando vi a seriedade nos olhos de ambos. E comecei a olhar ao redor e notar, pelo primeiro instante, que tudo estava diferente.
As ruas estavam lotadas (não me culpem, eu sempre saía às 8h da manhã, não às 12h30, quando todos estariam almoçando e as ruas abarrotadas – hmmm, pleonasmo isso em NY, não?), os orelhões estavam ou vazios, ou com filas quilométricas (porque o primeiro da fila devia estar falando sozinho e os outros achavam que ele havia conseguido se conectar), os luminosos diziam que 14 aviões haviam desaparecido, muito provavelmente seqüestrados e eu, rodando em volta de mim mesma, tentando entender se eu havia mesmo saído da cama ou se aquilo era apenas um sonho ruim.
A única coisa que eu queria era uma linha telefônica que me conectasse à minha família. Mas isso levou ainda outra meia-hora....
(to be continued...) ;-)

terça-feira, 19 de agosto de 2008

As aventuras de Eri fazendo trabalho voluntário

Outro dia fui brincar de ser boazinha e fazer trabalho voluntário. Eu e minha irmã.
Bom, fomos a um colégio na Zona Sul de São Paulo, onde crianças de algumas creches chegariam para passar o dia conosco.
Como eu amo crianças, a primeira coisa que pensei foi: “o dia vai ser ótimo e vai ser superfácil cuidar dos pequenos”. Ledo engano.
Tudo começou quando os organizadores do evento foram fazer uma apresentação um pouco antes da chegada dos ônibus. Descobri, naquele momento, que havia 600 voluntários para cuidar de 1.200 crianças. Mas... sempre tem um mas... apenas 400 compareceram, então teríamos que cuidar de 3 crianças.
“Ah, quem cuida de duas, cuida de três” – foi o que disse à minha irmã. E ela concordou. Só que não paramos para pensar que não possuíamos uma terceira mão, um terceiro braço.
Quando os ônibus começaram a chegar, os voluntários se amontoaram, disputando as crianças que desciam como se fossem notas de euros, daquelas bem gordas. E eu a minha irmã só olhando, sem saber direito o que fazer.
Neste momento, eu, me achando o mais esperto dos seres humanos, disse a ela: “olha, tem mais ônibus chegando, vamos lá pra trás e já pegamos as primeiras crianças que descerem”. “Ótima idéia, vamos!”.
Ansiosas, paramos em frente aos ônibus e, quando as portas se abriram, pegamos os três primeiros da fila de dois ônibus seguidos. Felicidade total, afinal, nosso primeiro objetivo (que era encontrar nossos pupilos) fora atingido! Vamos lá!
Fomos para o parquinho e ensinei-lhes a ficar na fila de cada brinquedo. Até aí, tudo corria bem. Mas depois um queria voltar para o escorregador, a outra queria ir para a balança e a outra não queria mais brincar. E o que se faz quando você é apenas uma e só tem 2 mãos? A esta altura do campeonato, já tinha perdido a minha irmã de vista.
Depois de algum tempo fazendo inúmeras negociações com eles (acreditem, é muito mais fácil negociar um aumento de salário com o seu chefe!), fomos todos à área de recreação onde havia material para pintura. Pensei: finalmente, vou mantê-los ocupados!
Mas o menino não queria pintar. Viu um jogo de futebol e queria assisti-lo. Então eu fiquei dividida, naquele estilo um olho nas gatas e outro no peixe, sabe?
Nisso encontrei minha irmã e pensei em montar uma força-tarefa. Ela parecia estar lidando melhor com os seus pequenos. Mas era apenas impressão.
Num determinado momento, uma professora veio abraçar meus “filhos-postiços”. E me disse: “Nossa, você pegou os piores!”. E eu: “é mesmo? Eu peguei os primeiros que saíram do ônibus”. E ela continuou: “Então, os piores! Os que já estavam de pé antes de o ônibus estacionar, os mais inquietos, terríveis etc, etc, etc!”. Ai... Meu dia estava apenas começando.
Só sei que foi assim, correndo de um lado para outro, comendo um hot-dog aqui e outro ali, quando eles tinham vontade (pois nem fome eu sentia), que passamos o dia.
Em alguns momentos, um fazia bico, a outra chorava, mas, inacreditavelmente, fui conseguindo administrar a confusão.
E, lá pelas 3 da tarde, ia começar um show em que todos nós ficaríamos sentados. Finalmente!!! Não que eu quisesse me sentar, mas parecia ser um modo bem mais fácil de controlá-los.
Eu só sei que depois de 10 minutos, o pirralho de cinco anos queria me beijar na boca. E as outras diziam: “deixa, tia, deixa”. Só me faltava, além de tudo isso, passar por pedófila – pois ele quase me acertou os lábios!
Descobri (e tenho que confessar que me alegrei) que nessa parte não precisávamos mais ficar lá. Podíamos, se quiséssemos, mas nossos corpos não agüentavam mais. Então saímos à francesa, deixando os posticinhos-rebeldes para trás.
Sentamos num café para tomar algo e não conseguíamos mais nos levantar. Fim do fim-de-semana.
Mas querem saber? Faríamos tudo novamente...

Um lugar "Paratysíaco", rs!


Foto auto-explicativa, não é mesmo?
A quem passar por aqui, um beijo carinhoso, diretamente do blog da Eri

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Mestiço mais charmoso...


Tenho que confessar que sou louca por bebês... E depois que coloquei um aqui, já até vieram me perguntar se eu estava grávida, mas isso está definitivamente fora dos meus planos de curto-prazo. :)

E, já que a mãe deu permissão também, tenho que apresentar o mais novo conquistador de São Paulo: o Hiro!

(dá para resistir? aiiiii....)

Gente, ele é fofo demais: meigo que só, não dá um pingo de trabalho e quase não deixa a gente ver os olhinhos puxados, já que, quando fui visitá-lo, ficou quase todo o tempo dormindo... E essa covinha na bochecha?

Fico feliz que a mãe dele tenha conseguido tirar esta foto lindíssima, onde já se pode ver que este mesticinho vai dar muuuuuito, mas muuuuuito trabalho... E, se puxar os pais, também vai ser supercriativo! Aguardem-no!

Hiro-lindo-fofo: beijo da tia Eri pra vc!

domingo, 17 de agosto de 2008

Sonho de Consumo

Display NBC recheado de M&M's...

E já que estamos falando de carros...


Um dia desses tirei essa foto de um carro estacionado na rua.

Vocês não acham que todas as patricinhas brasileiras iriam querer um modelito desses?

Algo a ser pensado com muita seriedade! Que tal abrir uma fábrica de capas diversas para acentos automotivos?

PS: quem andar na parte traseira do carro da foto não tem direito ao mimo. Se for colocar no seu, por favor, não se esqueça de agradar quem está atrás também! ;)

Beijo da Eri

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Coisas que vemos por aí...


E não é que estávamos em nosso última dia em Buenos Aires e, quando fomos sair do hotel para as últimas voltas e a última compra de alfojores, claro, nossa rua estava interditada?



O que acontecia? Foi quando vimos o set de filmagens montado e a vedete estacionada. No final, fiquei em dúvida sobre quem era a vedete.


Que simpatia se todos os carros tivessem esse sorrisinho, não? E como seriam os carros dos mal-humorados? Assim: ":(" ? E se pudéssemos trocar as frentes de acordo com nosso humor? E usar todos os smileys disponíveis no mundo?


De qualquer modo, estava difícil descobrir de que se tratava aquilo tudo, até que eu - que não sou mesmo nada xereta para esse tipo de coisa (sem sarcasmo) - resolvi perguntar ao cameraman, que me respondeu: "es un comercial de lubricante"...

Bom, sorrisos de carros e lubrificantes à parte, havia outro sorriso na áera: o sorriso da mulherada ao ver o modelo que estava ao redor do carro, de roupas íntimas, brancas, daquele tipo que a fina chuva que caia não ajudava muito, mas se a chuva piorasse... Muito provavelmente os sorrisos se multiplicariam...



Agora, as perguntas que não querem calar:
- alguém viu esse comercial por aí? Nem que seja no youtube, já que não era brasileiro??? :)
- alguém entendeu o que o mocinho semi-nu fazia num comercial de lubrificantes? hehehehe...
- afinal, quem era a vedete?

Coisa mais linda!!!


Fala sério... Alguém já viu loiraço mais gostoso do que esse?

Pois é... Nem eu! Pedi permissão à mãe dele para colocar uma foto aqui no Blog e, além de concedê-la, ela ainda me mandou a foto a ser usada!

Quem quer apertar essas bochechas? Vou ver se barganho umas senhas! :)

Beijos

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

River-delivery!

Estou procurando as fotos mais peculiares que tenho e vejam o que achei:


Já pensaram nisso? Morar à beira-rio e, de tempos em tempos (bom, nada impede que seja diariamente também), receber suas encomendas por barco?

E na chuva, então? Eu ia me dar muito mal... Imaginem quando bate aquele desespero, aquela vontade de comer um doce?!?!?!? Sabe daquele tipo que você pega o carro de madrugada e vai até uma loja de conveniência ou um supermercado que funciona 24h e compra a prateleira de chocolates inteira??? (me explicaram que é bem complicado entrar de carro nessa área)

Bom, eu ficaria esperando o tal barco, superansiosa, toda molhada (mesmo que de guarda-chuva) e gritando: 100g de chocolate ao leite, 100g de chocolate branco, não, não, meio-quilo de cada! Ah, sei lá! Multiplica tudo por 7, ou desce o estoque inteiro, pois não posso correr o risco de pegar a próxima chuva...

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Love



Outro dia vi essa foto por aí (juro que não faço a menor idéia de onde) e a achei superbonitinha...

Mas não venham me dizer que o amor acaba com o casamento. Ah, que falta de romantismo... Que falta de amor-próprio!!! Que visão de futuro mais limitada!!! Vejo tantos casais por aí que se amam ainda mais hoje do que no começo. E acho que é assim que o amor tem que ser: puro, livre, sem cobranças... e everlasting!

Beijos da última romântica

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Fotos que eu amo

Vou começar, com calma, a postar aqui as fotos que eu mais amo. E são muuuuuitas! E como sou muito metida (achando que vão querer roubá-la de mim, hehe) e não entendo nada de Photoshop e coisas do gênero, coloquei o nome do blog no meio dela, bem "de qualquer jeito", para protegê-la, rs...

E não é que a lua parou lá, como a estrela da árvore de Natal, a cereja do bolo, ou o ponto de uma exclamação invertida espanhola, só para que eu pudesse fotografá-la?



Espero que gostem.

Beijocas

domingo, 10 de agosto de 2008

FELIZ DIA DOS PAIS!!!

A todos os pais que passarem por aqui! E a todos os outros também!

Les Champs-Elysées

Je m'baladais sur l'avenue, le cœur ouvert à l'inconnu
J'avais envie de dire bonjour à n'importe qui
N'importe qui et ce fut toi, je t'ai dit n'importe quoi
Il suffisait de te parler, pour t'apprivoiser
Aux Champs-Elysées, aux Champs-Elysées
Au soleil, sous la pluie, à midi ou à minuit
Il y a tout ce que vous voulez aux Champs-Elysées
Tu m'as dit "J'ai rendez-vous dans un sous-sol avec des fous
Qui vivent la guitare à la main, du soir au matin"
Alors je t'ai accompagnée, on a chanté, on a dansé
Et l'on n'a même pas pensé à s'embrasser
Aux Champs-Elysées, aux Champs-Elysées
Au soleil, sous la pluie, à midi ou à minuit
Il y a tout ce que vous voulez aux Champs-Elysées
Hier soir deux inconnus et ce matin sur l'avenue
Deux amoureux tout étourdis par la longue nuit
Et de l'Étoile à la Concorde, un orchestre à mille cordes
Tous les oiseaux du point du jour chantent l'amour
Aux Champs-Elysées, aux Champs-Elysées
Au soleil, sous la pluie, à midi ou à minuit
Il y a tout ce que vous voulez aux Champs-Elysées

http://www.youtube.com/watch?v=OAMuNfs89yE&feature=related
Acabei de ouvir esta música num filme, decorei a letra e já a encontrei aqui na net... Não é tudo de bom? E ela é de 1970!!!

sábado, 9 de agosto de 2008

Homenagem a alguém que já se foi


Hoje faz cinco anos que perdi uma das pessoas mais especiais da minha vida.

Aquela que podia mentir por mim, passar frio e fome em meu lugar. Podia até morrer por mim.

E, quando morreu, eu não estava lá por ela. Mas estava no lugar onde ela nascera - acho que até em sua morte ela quis me proteger. E partiu quando eu estava a milhas e milhas e milhas de distância. Assim só guardei a boa lembrança. Não precisei ter aquela triste imagem de seu corpo inerte sendo velado e depois depositado sob a terra.

Mas mais uma vez, aqui estou, lembrando de você - se é que eu pude te esquecer por algum minuto sequer, e mostrando a quem quiser ler isto até o fim a sua importância na minha vida.

E escrevo em vermelho pois, como a minha, era a sua cor favorita.



Vó, te amo pra sempre! (na foto: mãe e avó)

Métro, boulot, dodo

Conhecem a famosa frase? Tão gostosa de pronunciar e ouvir, mas tão triste reflexo da realidade quotidiana... Podíamos melhorá-la (ainda bem que Pierre não está mais entre nós para ler isso): metrô, boulô, passeô, comprô, bistrô (o bistrô estava no texto original), abraçô, amô, finalmente cansô e... dodô, hehehe!

« Métro, boulot, dodo » est une expression inspirée d'un vers de Pierre Béarn, censé représenter le rythme quotidien des Parisiens, ou plus généralement des citadins :
« métro » : trajet en
métro le matin,
« boulot » :
journée de travail,
« dodo » : retour au domicile et
nuit de sommeil.

(Wikipedia)

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Meninas superpoderosas vão à Ilha de Formentera (ou seria “Tormentera”?)

Memórias de um sonho de verão

Que tal acordar em Ibiza num dia extremamente ensolarado e pensar: “hoje vou conhecer uma ilha lindíssima”? Tudo começou quando eu estava a trabalho no Oriente Médio e uma funcionária local da empresa para a qual eu trabalhava descobriu que eu iria de férias para a Espanha na seqüência. Então, muito saltitante, ela me disse: “você tem que ir à Formentera. Você nunca vai se esquecer de Formentera”.
Hmmm.. Já tinha ouvido falar do lugar, mas ela enfatizou tanto que, quando cheguei à Espanha, a primeira coisa que disse às minhas companheiras de viagem foi: vamos conhecer Formentera!
No dia em questão, nos levantamos, Lindinha abriu o cofre para pegar dinheiro e sei-la-eu-mais-o-quê e, passados alguns minutos, o cofre continuava aberto. Então perguntei a Docinho se eu podia fechá-lo, mas ela me pediu para esperar, porque talvez precisasse retirar algo de lá.
Nos arrumamos, pegamos todos os trapos que só uma mulher pode achar úteis para levar a um passeio de um dia numa ilha e zarpamos, felizes da vida.
Só consigo me lembrar de uma coisa muito peculiar: era período das Olimpíadas, estávamos no barco de travessia e havia uma pequena TV onde eu (Florzinha, já que sou ruiva) assistia a um jogo de vôlei do Brasil, no meio de Docinho e Lindinha, que dormiam calmamente. Foi quando me lembrei de outra coisa, ainda mais peculiar: o cofre! Quem fechou o cofre? Bem, ele foi fechado? Ai! E, muito educada que sou (ou era, pelo menos), esperei que a primeira não-mais-tão-superpoderosa-assim abrisse os olhos. Foi Lindinha.
Perguntei, com toda a tranqüilidade de quem pode ouvir um sim, ou a angústia desesperada de quem pode ouvir um não (agora imagino o nervoso de quem fica no altar): “você fechou o cofre?”. Nisso Docinho também abriu os olhos. E... Adivinhem? Nenhuma das duas se lembrava. Talvez ouvir o não tivesse sido melhor. A dúvida mata, rs.
Docinho, sentindo-se responsável pela situação, disse que pegaria o primeiro barco de volta e iria até o hotel para ver o que tinha acontecido. Nervos à flor da pele.
Quando chegamos à famosa ilha, a primeira coisa a fazer foi comprar o bilhete de volta para Ibiza. Mas, como a desgraça nunca vem sozinha, o próximo barco só sairia às 15h. Eram 11h. Bom, tentamos relaxar e gozar. Mas confesso que estava difícil.
Havia um ônibus que chegava no mesmo horário do barco e levava os turistas para as praias principais. Mas nós perdemos o ônibus enquanto Docinho tentava encontrar um modo de voltar para Ibiza. O próximo ônibus só em uma hora. Então sugeriram o aluguel de uma bike: mas eu estava com problemas no joelho e proibida pelo médico de pedalar. Argh! Resumo da ópera: resolvemos caminhar. Disseram que rapidinho chegaríamos à primeira praia.
Caminhamos, caminhamos e caminhamos... E só víamos uma espécie de terra cercada por uma água escura, devido às nuvens que começavam a encobrir o sol.
To make a long story short, chegamos a uma praia, finalmente, mas que devia ser a mais feinha de todas. Talvez a menos bela, mas naquele estado de ânimo em que nos encontrávamos, era difícil ver beleza em algo.
Nos deitamos lá por uma hora, mais ou menos, quando, de repente, me dei conta de que era uma praia de nudismo. E vi uma das imagens mais impressionantes da minha vida: um homem enorme (e olha que estou sendo boazinha), quase careca, mas com um rabinho-de-cavalo para mostrar que ainda lhe sobrara alguma dignidade (será?), vindo, pela água, em nossa direção. E tudo o que eu mais queria era não poder enxergar o que ele tinha esquecido de esconder. Para minha sorte, a banha devia esconder tudo, pois não me lembro de ver mais nada – chega de sustos por hoje, ou não?
Então resolvemos nos despedir da praia e caminhar mais um pouco.
Mas não havia ônibus, carro, nada, nem ninguém que pudesse nos ajudar. Me lembro de passarmos por lugares lamacentos, onde nossos chinelos grudavam e, olhando adiante, parecia não haver nenhum ponto de chegada. Como quando se está num barco no meio do mar – só faltava o barco, mas estávamos lá no meio mesmo.
Finalmente, depois de não conhecermos nada da ilha, resolvemos voltar para Ibiza. Mas a essa altura do campeonato, nem nos preocupamos em voltar para o hotel. Fomos comer primeiro.
Ah, devo contar que tinhamos um código: como havia um banheiro no apartamento e éramos três mulheres, uma subia e as outras usavam os banheiros do lobby.
Foi assim que um segredo morreu com Docinho: nunca saberemos se ela fechou o cofre antes ou depois de Formentera. Mas o importante é que nossos passaportes-superpoderosos e também nosso dinheiro estavam lá!
E, para finalizar, tenho que admitir: como previsto pela minha “colega de trabalho”, nunca me esquecerei de Formentera...

BOLSA DE VALORES - AÇÕES, OPÇÕES, FUTUROS...

Bolsa? Adoro bolsas... Recheadas com valores são ainda melhores :)))

Ah, já que estou louca para escrever aqui e sem tempo algum para parar e pensar com calma, resolvi criar um espaço para falarmos sobre a bolsa de valores. E isso aqui não é lugar apenas para meninos. Nada de clube do Bolinha. Afinal, pelo nosso histórico feminino, deveríamos estar mais familizarizadas com a bolsa do que qualquer outro ser vivo, rs :).

Comprar ações, vender, alugar, fazer alavancagem, topos, fundos, tendência de alta, de baixa, lta, ltb, candles... Quem investe? Opine, participe, ensine! Vamos aprender juntos!


(deixe sua mensagem e vamos criar um forum - homens e mulheres são bem-vindos!)

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

O cego que tudo vê

Este texto é um velho conhecido de alguns amigos. E resolvi publicá-lo aqui por 2 motivos: porque preciso desesperadamente de material para alimentar o blog - risos - e, muito mais nobre, porque foi uma das experiências mais bonitas de minha vida! Compartilho-a:

Numa bela tarde de primavera, caminhando sozinha por ruas de um lugar desconhecido, vi uma pessoa dar um esbarrão num cego e corri para ajudá-lo. Ele me agradeceu – estava batendo a bengala numa árvore, um pouco desequilibrado - e perguntou de onde eu era, pois tinha um sotaque diferente. Perguntou, ainda, se eu estava perdida e se precisava de ajuda. Eu disse que não, pois, pelo mapa, sabia que faltavam apenas algumas quadras para chegar ao meu destino. Ele se ofereceu para me acompanhar, uma vez que morava a uma quadra de onde eu queria ir e conhecia o bairro há quase 60 anos. Segurou a bengala na outra mão e me deu o braço, como um pai. E, sem enxergar nada, me dizia: "você vê aquela casa verde do outro lado da rua? É a casa mais antiga do bairro. Aquela branca da esquina? É a melhor padaria da região". Me contou que sua esposa lhe ensinara tudo, sempre que caminhavam. Agora, obviamente, já sabia tudo de cor. "Cuidado aqui, mocinha... Este cruzamento é um pouco perigoso". Até para atravessar a rua ele me ajudou. E eu fui vendo a cidade pelos olhos de um cego, com cores, formas e direções... E sendo guiada por ele... Ele dava aulas de música para crianças e pegava o metrô todos os dias bem cedinho para chegar à escola às 7h. E retornava naquele horário que nos encontramos (entre 2h e 3h da tarde). Era uma pessoa feliz e me proporcionou uma das experiências mais bonitas de minha vida... E, quando chegamos ao seu prédio, ele me agradeceu pela companhia. Deu um beijo em minha testa e disse "Deus te abençoe". Mas Deus já tinha me abençoado.

Aprendi que cegos somos nós - que podemos, mas, muitas vezes, não queremos ver.

Ocorrido em Maio de 2004.

Apresentação

Sempre tive muuuuuita vontade de escrever. E, quando era mais nova, escrevia muito. Mas, de uns dez anos pra cá, fui perdendo o hábito da escrita. Sabem como a vida é... Acabamos escrevendo e-mails comerciais o dia inteiro, cheios de palavras como "obrigada" e "atenciosamente" e, quando chegamos em casa, à noite, cansados, atendemos o telefone dizendo: "ramal 325, fulana, boa noite!"... Então sempre fiquei ensaiando para escrever algo e um dia torná-lo público. E sempre criei uma desculpa para não fazê-lo - como acabo de mostrar.

Já comecei a escrever um livro também – aquela pretensão que todos os seres humanos possuem, depois do desejo de serem professores, médicos e “gente-grande”, não necessariamente nesta ordem. Mas será que a ordem dos fatores realmente altera o produto? :)

Acho que estou tentando quebrar o gelo. Escrever num blog é um pouco como tirar a roupa na frente de alguém pela primeira vez (well, às vezes pela segunda e pela centésima também). Mas aqui a coisa fica ainda pior, pois você está tirando a roupa na frente da internet toda – que alívio saber que a "internet toda" não conhece o nosso idioma! Então você começa a se despir, mostrando primeiro uma idéia mais superficial, depois uma idéia um pouco mais profunda (quando você fica só de roupas íntimas) e, finalmente, você se mostra em sua totalidade, sem esconder nadinha. Será que consigo fazer isso com a escrita? Talvez... Qualquer ajuda será bem-vinda!

Agora vou contar o meu segredinho mais superficial: eu sou apaixonada por viagens. E essa paixão pode trazer uma novidade para o blog – talvez eu escreva sobre algumas viagens que já fiz e outras que ainda vou fazer. Vamos trocar figurinhas?

Bom, esta deve ser, de acordo com a minha definição mencionada anteriormente, a idéia superficial. Espero que as próximas comecem a ficar mais sedutoras!

Até já! Obrigada pela visita e volte sempre... (ah, estava esperando um "atenciosamente" também?)

Olá!

Estou chegando aqui beeeem devagarinho... e espero poder trazer conteúdo para que todos aqueles que vierem a visitar a minha página no futuro possam, no mínimo, se divertir!

Bem-vindo ao meu blog! O blog da Eri!

Beijo